Cerca de 50 servidoras da Defensoria Pública, dentre defensoras públicas, servidoras e estagiárias, reuniram-se, em duas rodas de diálogos, para discutir estratégias e políticas institucionais que possibilitem avanços da instituição, no que tange valorização e consolidação dos direitos das mulheres no ambiente interno. Das discussões, serão propostas diretrizes à Administração Superior, visando à continuidade da promoção de igualdade de gênero pela Defensoria.

A diretora da Escola Superior da Instituição (Esdep), a defensora pública Isabella Miranda, reforçou que a intenção dos encontros é disseminar a importância do respeito e do protagonismo feminino, envolvendo todos que compõem o corpo funcional da Defensoria. “A ideia não é fazer divisão entre homens e mulheres, mas sim estimular o respeito mútuo, garantindo uma instituição ainda mais compromissada com a cidadania, independente de gênero, mas atenta às peculiaridades que envolve cada um”, afirmou.

Neste contexto, a Administração Superior afirmou que tem trabalhado alternativas que possibilitem o fortalecimento e valorização da mulher na Defensoria Pública. Inclusive, algumas propostas identificadas nas discussões, ou em diálogos anteriores, já foram implementadas com o intuito de coibir atos de desrespeito contra servidoras em todos os níveis de atuação.

 Os encontros foram conduzidos pela Escola Superior da instituição e pelo Núcleo da Mulher, com apoio do Núcleo Psicossocial da DPE e da Ouvidoria-externa. As palestras foram ministradas pelas professoras Sílvia Leite e Mary Ferreira, que abordaram, respectivamente, “O papel da mulher no espaço público e privado” e o ‘Poder e empoderamento: como potencializar os dois conceitos na perspectiva de gênero’.