Cerca de 100 idosos assistidos pela Defensoria Pública do Maranhão (DPE) participaram ontem da 7ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, realizada desde o dia 25 no Teatro da Cidade de São Luís (antigo Cine Roxy), na rua do Egito, a fim de mostrar a desvalorização e o desrespeito pela pessoa da terceira idade. Na oportunidade, o grupo assistiu ao curta brasileiro Uma, Duas Semanas e em seguida ao longa-metragem uruguaio A Demora, que retrata situações que são vivenciadas por muitos idosos na capital.
A organização da ação foi realizada pelo Centro de Apoio e Prevenção contra Violência à Pessoa Idosa (CIAPVI), que tem a participação de dezenas de idosos de instituições e entidades parceiras da DPE.
De acordo com a coordenadora do CIAPVI e presidente da junta governativa do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso do Maranhão (CEDIMA), Isabel Lopzic, o objetivo da ação é fazer as pessoas reconhecerem que o idoso precisa ser respeitado e que, um dia, as pessoas - em um futuro bem próximo - estarão vivenciando o mesmo cotidiano que um idoso vive hoje e necessitarão, assim como eles, do respeito da sociedade.
"Muitas famílias esquecem que os idosos precisam de carinho, atenção, cuidados especiais e, muitas vezes, isso só acontece quando estão próximos aos entes queridos. Infelizmente, a maioria das pessoas acha que o idoso, quando chega à terceira idade, não é capaz de fazer mais nada, que são improdutivos e esse pensamento é altamente errado", disse Isabel Lopzic.
Para Maria Zélia Moreno, de 62 anos, moradora do Maiobão, a valorização do idoso precisa ser mais reconhecida pela sociedade. "Valorizar é sobretudo amar incondicionalmente uma pessoa, não importando se ela já viveu muito ou se ela ainda é capaz de desenvolver certas tarefas”, lembrou Maria Zélia.
Fonte: Jornal O Estado do Maranhão
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